terça-feira, 15 de julho de 2014

Direita é o cacete!!

Todos os partidos políticos brasileiros são canalhas, fato. Isso, claro, não quer dizer que todos os políticos são safados, grande parte de fato é, mas existe uma minoria que luta contra um sistema que prova diariamente para todos nós que não funciona, beneficia somente uns e sustenta-se por meio do massacre de muitos.

Atualmente somos dirigidos por vários partidos políticos, ora mesclam-se ora distanciam-se, mas analisando a conjuntura política nota-se que o que reina é algo meio fascista meio liberal.

Um alerta de que vivemos atualmente sob um regime meio fascista é notar que no fascismo o grande empresariado tomou conta do Estado, empresas foram beneficiadas, entre outras coisas. Sendo assim, um sintoma fascista é quando o poder privado toma conta do poder público. Agora veja esta pesquisa realizada por Adriano Belissário: http://apublica.org/2014/06/as-quatro-irmas/

Outro sintoma de um regime fascista é você alterar a realidade, distorcê-la a fim de beneficiar um sistema injusto ou um grupo ideológico. Um exemplo foi quando a atual presidente do país – Dilma Roussef – afirmou que quem ganha R$ 291,00 por mês era classe média e classe média alta alguém que ganhasse R$ 641,00 por mês. Esta informação consta no site do próprio governo http://www.sae.gov.br/site/?p=17351.

Porém, a realidade é bem diferente, pois ninguém sobrevive no Brasil com R$ 291, 00 reais e para um casal viver de forma digna nas grandes capitais são necessários mais de R$ 2,500 reais, e este casal não pode ter filhos. Se achares que exagero, veja quanto o DIEESE considera que deva ser o salário mínimo para o mês de junho: R$ 2.979.25. http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html

Este regime meio fascista meio liberal que vivemos atrai muita gente ingênua, semialfabetizada, idiotas úteis, mamonistas, militontos truculentos e para estes é necessário construir uma tropa de desinformação e isto o PT (não só ele) conseguiu construir perfeitamente. Os ditos blogueiros progressistas que acusam qualquer um de direitista, tucano e coxinha, estigmatizam os contrários a este governo falcatrua. Uma boa reflexão é este texto do Bruno Cava: Reductio ad coxinha. http://www.quadradodosloucos.com.br/4405/reductio-ad-coxinha/

É verdadeira a alegação que o Brasil obteve ganhos sociais, mas são necessários muito mais. Hoje o país tem um sério problema de pobres com problemas de coração (dieta rica em gordura hidrogenada e animal) crianças hipertensas, 40% da população obesa, 550 mil presos, entre eles ativistas, 56 mil homicídios, a maioria assassinada pelo Estado e tráfico. Os problemas poderiam ser generalizados em cima dos grandes temas: saúde, educação, moradia e segurança, mas o PT junto com vários blogueiros transformaram isto em pauta da direita como resume este comentário encontrado em um blogue petista: “Sou favorável às prisões. São todos oportunistas, só querem destruição, arruaça e confusão”.

Indo além destes e outros problemas que este governo continua alimentando existem alguns que deveriam ser considerados por qualquer um que preza por um sistema democrático saudável e que o PT, no continuísmo deste sistema execrável perpetua e/ou não debate.

A livre associação no país está ameaçada. Em São Paulo e no Rio de Janeiro a polícia tem reprimido duramente esta prática: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/07/ato-contra-prisoes-termina-com-detidos-no-centro-de-sp.html

Democracia participativa nunca existiu. Um governo que provavelmente vai ganhar a eleição com menos de 40% da intenções de votos já é uma prova que nossa participação na democracia é bem distorcida ou quando você é obrigado a seguir as regras da multidão. Democracia participativa não funciona com coerção e respeita a individualidade de todos seus cidadãos.

No entanto, como mais uma vez resumiu Bruno Cava, a realidade tem sido bem distante de novas conquistas sociais:

“Dilma retirou de seu programa de reeleição a democratização da mídia. Também não constam a legalização do aborto, legalização das drogas, kit anti-homofobia, progressividade tributária, desmilitarização/reforma das polícias, nem algum tipo de guinada na política de direitos indígenas (inclusive terras), entre outras pautas fundamentais. Pelo contrário, o programa da reeleição parece ter sido escrito para garantir o inverso disso, atendendo por "razões estratégicas" às alianças com ruralistas, grandes empresários, donos de capital e religiosos conservadores de várias correntes. Desse jeito, a direita não precisa que um candidato ganhe: basta cobrar garantias da esquerda no poder, que ela se encarrega de recuar suas pautas até quase não se distinguir mais da própria direita. Por "razões estratégicas", claro. E depois "esquerda que a direita gosta" são os outros”.





















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