terça-feira, 19 de março de 2013

Experiência porcaria - comida rápida e humilhação prolongada


Não é motivado por preocupações de saúde que vou escrever este texto, pois todos os restaurantes de comida rápida têm em seu cardápio comidas extremamente duvidosas para oferecer.
Pão com barata - opção número 5. 
Há mais de quinze anos que não vou ao Mac Donald’s, nunca comi no Burger King, Giraffas, etc... Antes era por ideologia mesmo, hoje porque o que servem é abjeto, ruim e não sou fã de comida alienígena. No entanto, este ano, devido à extrema preguiça de cozinhar, eu e minha namorada resolvemos uma vez ou outra comer em dois destes inferninhos assépticos, Subway e Habib’s. Talvez a namorada ainda goste do Subway, eu nunca curti. Pagar 10 reais em um pão com alface mais restos de carne e tempero de açougue nunca me agradou. Além do mais, já vi moscas sobrevoando aqueles cremes saudavelmente nojentos que eles deixam descongelar naturalmente. Sem muitas delongas, o cardápio do Subway consiste em alface, tomate e uns restos de comida embutida ou enlatada, tudo isso vendido com gostinho de saudável. Sei que é meio reaça dizer isto, mas parece que os atendentes do Subway saíram de algum manicômio, ou é muito pão integral na mente, pois a maioria balbucia palavras para você (olhem só) escolher entre o delicioso alface crespo congelado ou a rúcula murcha.  
Comida saudável, orgânica!
Mas nada se compara ao império de “comida árabe” produzida naquela desgraça chamada Habib’s. O Habib’s é no mal sentido genuinamente brasileiro. Parece o Congresso do país, é caro, lerdo e você sai nervosamente indigesto. Tudo no Habib’s é análogo aos caracteres levianos deste país. Em tempos fúnebres de pensamento em massa, crença em massa, sentimentos em massa, tudo padronizado, terrivelmente ruim, como todos os produtos saindo do forno ou não do estabelecimento da TIA EDA.
Esfirra com besouro e mato com queijo, hummm!! 
Fato é que os atendentes trabalham com má vontade deliberada, tentam a todo o momento desviar dos clientes a fim de não atendê-los.. Na cozinha o show de horror deve ser maior, dizem que você pode entrar, mas nunca consegui. Sempre inventam alguma desculpa diferente. Se algum dia voltasse no local poderia insistir e tentar filmar. Imagino um lugar fedendo a farinha de trigo torrada, queijo, cerveja até no teto, um monte de caixa de papelão, comida congelada e muita louça para lavar.
Orgulho nacional! Nanotecnologia gastronômica no bolinho de bacalhau
No Habib’s, como no país, tudo é extremamente burocratizado para não ocorrerem erros. No entanto, os erros dobram e procedimentos que seriam simples, tornam-se rituais de sofrimento. Um exemplo é se você pedir dois copos de cerveja, um virá em torno de 15 minutos, o outro dificilmente aparecerá em sua mesa. É que os funcionários, servos da má vontade, em conjunto com esse sistema brutal e humilhante tornam inviável algum atendimento digno. Pelo contrário, elogie um funcionário para o capo-gerente e ele responderá com o maior cinismo do mundo: “É assim que tem que ser”. 

Sim, é assim que tem que ser... simplesmente lugares a serem ignorados por gente esperta!

2 comentários:

  1. Ontem eu fui no Subway atrás da Catedral, na esquina da Barão do Serro Azul com a Nestor do Crack. Comi uma das piores versões do sanduíche de atum já regurgitado pela franquia; usaram como base o atum ralado, em vez do tradicional atum sólido. Esse ralado é bem mais dantesco que o convencional, pois o processo de seleção do que eles capturam no mar não deve ser lá essas coisas. Aposto que jogam na lata o que há de mais pitoresco na fauna marinha (criptozoologia incluída), além de eventuais vítimas de naufrágios.

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  2. Este de atum quando comi certa vez, eu vi o lunático ( adolestendente puto de estar na cela recheada de comida)pegar com a pá de sorvete e jogar naquele pão...bizarro.

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