O ano era 2000 e eu já estava inserido mais ou menos cinco anos dentro do movimento hardcore/punk. Na cidade, Presidente Prudente, não era tarefa tão simples realizar gig's seja lá do que fosse. Foi neste ano, por meio do movimento punk, que conheci o Centro de Mídia Independente (CMI).
Participei ativamente até 2005, depois tentei retornar em 2010, já em Curitiba, para o coletivo e a ideia não vingou.
Quando participei do coletivo CMI durante cinco anos, paralelamente, ocorreram coisas muito interessantes; os atos em São Paulo promovidos pela Ação Global dos Povos e em Presidente Prudente nos organizávamos para construir um coletivo do CMI e ao mesmo tempo um grupo anarquista.
Conto isso, pois me traz alegria que ano passado o CAZÉ (não o conheço pessoalmente) escreveu um livro sobre história do CMI. Uma história que movimentou durante cinco anos muitos amigos e novos amigos que fiz ajudando a construir um canal de informação produzido pelos próprios agentes. Odeia a mídia? Seja a mídia!
Sobre a obra:
Sobre a obra:
Para o autor deste livro, Carlos André dos Santos, a democratização da informação está ligada à tomada da palavra verdadeira e do fazer político rebelde. Seu trabalho é uma contribuição à sociologia da juventude ao expor como uma parte das novas gerações de ativistas tem se apropriado dos meios técnicos (leia-se mídia) para construir sua trajetória, suas formas de sociabilidade e de ação política. O sujeito de pesquisa utilizado aqui é a rede do Centro de Mídia Independente (CMI) no Brasil, que ao lado de outras formas de apropriação de meios de comunicação pelos movimentos de contestação, constitui-se a partir da necessidade social e política do livre acesso à troca de informações, à produção cultural e à livre associação, sobretudo para construir soluções contra o monopólio dos meios de comunicação de massa.
De acordo com a profa. dra. Valéria Silva, que prefacia a obra, “o texto põe sob questão nada menos do que a propriedade intelectual, o trabalho do especialista, além do domínio da comunicação convencional e da propriedade privada”.
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