Este livro retrata um debate como há muito tempo não se via. Entre os meses de maio e setembro de 2011, um grande debate público – ou melhor, uma série de debates interligados e superpostos – realizado em diferentes meios de comunicação e na Internet discutiu as potencialidades das novas tecnologias, as novas formas de ativismo, as características atuais do capitalismo e a maneira como as atividades culturais articulam-se a essas dimensões. Esse debate tem raízes e contextos muito diferentes, mas talvez tenha eclodido com maior visibilidade a partir da organização da “Marcha da Liberdade” realizada em algumas cidades brasileiras no mês de junho e que reuniu ativistas de movimentoe sociais “tradicionais”, ativistas que lutavam pela legalização da maconha e ativistas de movimentos de cultura. A grande repercussão do ato e a emergência de novos atores sociais suscitou grandes discussões que estão retratadas aqui. O livro busca reunir um debate que está disperso, selecionar os artigos mais relevantes e ordená-los na sequência em que se sucederam.
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