segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Qual a razão de ser Curitibosta?

Vou falar sobre a misantropia reinante desta cidade, sobre o provincianismo abissal que reina aqui, da ignorância, do preconceito, fascismo, mitomania coletiva, do clima, do conversadorismo brutal e outras canalhices.  Desejo apenas contar alguns fatos. Sou só mais um!
Pergunte para algum bebê, jovem, velho, defunto de Curitibosta o que na cidade dele tem de cultural e você ficará abismado com o nível de burrice e egocentrismo... Até um mosquito teria uma comportamento mais satisfatório.


Tradição cultural primeira: ser assaltado.

Já fui assaltado a mão armada no centro! Segurança pública deixa muito a desejar! Raramente vi policiamento nas ruas, e se o centro já é caótico, imagine a periferia e as várias favelas “omitidas” da cidade!”. Civil um.

Um amigo que não fiz em Curitibosta e não é curitiânus, mas que teve a mesma ideia imbecil de vir pra cá um dia foi assaltado numa rua central com dezenas de pessoas ao lado. O cara gritou por ajuda, apanhou dos dois assaltantes e os curitiânus ficaram assistindo... ASSISTINDO!
Vindo trabalhar, oito horas da manhã, um FILHA DA PUTA DA POLÍCIA CÍVIL meteu uma arma na minha cara confundindo-me com os milhares de picaretas, canalhas, vagabundos, párias e viciados que constituem a cidade. Notei que quando este MALDITO MARGINAL FARDADO praticava uma ilegalidade chamada de abuso de poder, donas de casa, tiozinhos “de bem” saíram correndo.  A ordem expressa que não se fala na cidade é a seguinte “Deixa morrer, antes ele do que eu”.
Quando fui assaltado por três curitiânus que resolveram fumar crack para caralho a escolher viver nesta merda sóbrio, procurei A BOSTA DA POLÍCIA MILITAR. Primeiro encontrei dois coxinhas e falei que tinha sido assaltado. O cara prontamente respondeu “Não posso sair daqui, recebi ordem expressa para fazer segurança do padre que mora aí na frente”.  Então solicitei a ele chamar via rádio algum arrombado de trabalho para irmos atrás dos merdas que me ameaçaram com arma. Ele fez isso, mas depois de dez minutos chegaram duas viaturas com oito policiais com vários refrigerantes Cini sabor framboesa e pizza de mozarela requentada na chapa.  Perguntei para o BOSTA MILITAR com um pedaço pizza de mozarela como ficaria minha situação, recebo a resposta com desdém: “Ah você tá vivo, vai pra casa e deixa isso pra lá”. Não contente fui à delegacia que tem como padrão te receber dizendo: “Rapá é melhor você ir para casa, a cadeia tá superlotada e estamos com perigo de rebelião”. Dizem isso o tempo todo, já virou cultural ser recebido em delegacias assim, até quando você precisa fazer B.O.  porque fingiu perder o celular. Na verdade os curitiânus vivem jogando o celular no canal Belém porque a única pessoa que ligava uma vez por ano para ele começou a incomodar. É outra prática corriqueira entre os curitiânus, reclamar da vida e fazer de tudo para não se encontrado nem pela própria sombra.
Um curitiânus uma vez cacarejou para mim: “Cara se você é enganado ou roubado na cidade você passará mais raiva tentando resolver do que a raiva anterior de ter sido enganado ou roubado”. Fica a sugestão.


Tradição cultural segunda: fazer conhecidos.

“Dos sete anos que fiquei em Curitibosta, jamais fiz alguma amizade concreta, tive que me isolar, pois é um lugar sem calor humano, as pessoas não vivem, apenas sobrevivem, sem contar os inúmeros estelionatários que se disfarçam de pessoas “sérias” atrás de um terninho”. Civil dois.

Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas.
Conhecido (substantivo masculino, do latim cognosco, -ere) usado normalmente para designar pessoas que você conhece.  Analogamente é como ler mais um livro que não te toca muito, você conhece o conteúdo do objeto, mas não tem interesse em aprofundar aquela relação. Geralmente mantemos essa relação com funcionário público vagabundo, colegas de trabalho chatos, professores pedantes, pastores mentirosos, feministas radicais, punks bitolados e “artistas de rua” que fingem ser alternativos e artistas.  
ENTENDERAM PORRA? Mas vou continuar explicando...
Mudei para cá a fim de fazer faculdade, nos quatro anos que estive dentro da universidade conversei (a maioria diariamente) com mais de 50 pessoas. Depois de quatro anos, me formei, e sai com amizades concretas com menos de duas. Isso mesmo, das 50 cabeças que mantive relações amistosas hoje falo apenas com uma pessoa e meia! E menos de uma vez por mês. Imagine você conviver quatro anos com dezenas de pessoas, conversar diariamente com várias delas, e num estalar de dedos saber que não fez amigo nenhum. Só uns chegados de boteco ocasionais para ficar falando banalidade da vida em meio a uma tentativa desesperada de ficar ébrio.
Devia, depois de formado, ter sumido desta merda, mas continuo por aqui na cidade mais imbecil que acha que tem uma cena cultural de Londres, educação da Finlândia e transporte de Tóquio. Quando na verdade a cena cultural é mais tosca do que a de Burundi, a educação é semelhante ao país de Chade e o transporte é similar ao do Zimbábue.
Se algum dia um curitiânus ultrapassar o limite de bairro Orleans e entrar em algo chamado rodovia talvez se sinta estranho, confuso, atordoado, em pânico. Pois existem pessoas que dizem: “Olá” e sorriem. Hábito completamente raro, e quando realizado é de uma falsidade similar ao de um vendedor querendo convencer alguém das vantagens de pagar três mil reais numa TEKPIX modelo iDV-12.
Se algum dia alguém você fizer amizade com alguém desta cidade só existem duas alternativas: Não nasceu aqui ou nasceu aqui mais já ultrapassou o bairro Orleans ou Boqueirão algumas vezes. Um curitiânus que foi vomitado na cidade e nunca fez o que disse acima, tem 100% de chances de ser um pau no cu de marca maior.
Além de ter completa aversão a amizades e animais de estimação, o curitiânus sofre de Transtorno de personalidade Narcisista, ou seja, se acha importante, o centro do mundo, erudito, belo, amoroso, moral... Quando na verdade tem estatura cultural de um piolho e importância de uma bituca de cigarro.
O curitiânus não sabe lidar com seus problemas emocionais e sexuais, e os tratam como se não existissem. Devo ressaltar mais uma vez, o contrário é raríssima exceção! Aqui é comum não respeitarem opiniões diversas, não nutrir a capacidade de se compreender. Isso é mais do que um fato, pois nunca nos compreendemos se não praticarmos a alteridade a fim de desenvolver um trabalho pessoal de comparação e referenciação.
O curitiânus é tão desumanizado, sem sentimentos, brutalizado por smartphones e outras bostas símbolo do consumismo que todo final de ano grupos inteiros de proteção animal tem que resgatar animais de raça que foram jogados nas ruas porque o curitiânus resolveu “viajar” e descobriu que cachorros e gatos crescem e necessitam de companhia.  Não conseguem manter relação amistosa nem com animais estes desmiolados.
A dística aqui é “FALAR MAL PRIMEIRO, CONHECER ALGUM DIA”. Entre as consequências é ser ranzinza, mal humorado, reprimido, sempre doente, assexuado, normal, bunda-mole e quando provocado violento.


Tradição cultural terceira: comer.

Quando estive em Curitibosta me apresentaram o que eles chamam de pratos típicos tive diarreias contínuas durante duas semanas, a comida é como toda a cidade, uma farsa”. Civil três

Simplesmente foi toda copiada de Guaraqueçaba, Morretes ou Paranaguá, mas...
Algum historiador picareta do Reich Institute for History of the New Germany de Curitibosta inventou que os curitiânus são os únicos abençoados pela semente que só dá para comer cozida, mas conhecida como pinhão.
Todos eles acreditam que essa comida geradora de gases brutais só tem aqui. Mas não percebem que a história do mundo tem bem mais do que 318 anos e essas sementes, que só dá para comer cozida, há mais de cinco mil anos são consumidas pelo mundo. Os romanos já ingeriam isso, os suíços, os índios... No entanto, o curitiânus acha que isso nasceu no bairro vizinho e só o mercadinho Angeloni vende a especiaria.
Compre umas mandiocas vencidas no sacolão da Rui Barbosa, a carne mais dura que tiver no açougue e misture com o maior número de temperos que encontrar: eis ai o bosteado! Prato típico consumido por todos os curitiânus de Curitibosta. Tudo isso acompanhado de Cini framboesa. O bosteado tem outro nome se você comê-lo numa cidade “longe do meu bairro” chamada Morretes, lá a especiaria é menos ruim e chama-se barreado.
E por fim outra comida típica é a carne de onça, que não é de onça e sim de coxão duro moído no frigorífico Bizinelli. A carne de onça é carne crua com cebolinha, prato consumido mais por velhos e urubus.
Outra tradição da cu-linária é ir ao bairro “longe do meu bairro” chamado Santa Infelicidade. Como todo jacu gosta de coisa “diferente” é lá que você encontrará o que em outros lugares chamam de “rango de mendigo”.
Em Santa Infelicidade no final de semana são servidas toneladas de farinha de milho frita com farinha de trigo cozida, acompanhadas de suco de tomate quente e asas de pomba, também, fritas. É o paralelo à polenta, o nhoque com molho de tomate e o frango. Nestes requintados lugares com arquitetura de sopão, o curitiânus se deliciam e pagam caro. Saem de lá alegres, felizes, mais gordos para ver seu time do bairro jogar e perder. Dai termina seu final de semana vendo um obeso mórbido chamado Faustão ou procurando travestis no bate papo da UOL.
Enfim a canalha tem tara em suas vísceras e tripas, finge ser civilizado, mas no fim é um franguinho cagão que se sente ameaçado o tempo todo. Tem medo de sentimentos considerados pela humanidade como saudáveis.


Tradição cultural quarta: imobilidade urbana

Sobre o transporte coletivo: HIPERLOTADO! Sem contar que as pessoas morrem derretidas de tanto calor dentro desses tubos, verdadeiros fornos e sem ventilação alguma! Os terminais de transporte urbano são construções baratas e descartáveis, e além de serem extremamente apertados não comportando os passageiros, quanto chove molha todo mundo que está dentro!”. Civil quatro.

Tai um tópico que a corja sente orgulho, esbraveja e não reconhece que existam milhares de cidades com algo mais decente.
Em Curitibosta é ensinado em suas escolas com pedagogia do PSDB que foi um curitiânus quem inventou a roda e por consequência temos o melhor transporte do mundo. Andar sendo encoxado, ser empurrado, tomar ombradas, ouvir a mesma merda de música clássica todos os dias, sentir falta de ar em pontos encapsulados, sentir enjoo com o cheiro do ônibus sanfona, chamar um táxi e esperar mais de duas horas é somente, e unicamente, algo nosso, desta cidade maravilhosamente maldita. Curitibostiânus por excelência acreditam que do resto do mundo anda a pé ou de carroça e nada funciona.
Mas geralmente o curitiânus deseja é ter um carro para mostrar sua importância, atropelando mendigos, furando sinais vermelhos, estacionando em lugares proibidos, não dando setas de conversões, andando na contramão, furando filas, jogando o carro em cima de civis, andando sem respeitar sinalização alguma, parando em cima da faixa de pedestre, calçadas ou lugares para deficientes físicos e sempre, sempre que um MERDA FARDADO imputar uma multa sair gritando histericamente: “É uma máfia!”. Mesmo que seu carro esteja em cima de um catador de papelão que você não viu dez quadras atrás.
Curitiânus acha que a seta ou pisca alerta é para ser usado somente quando seu time do bairro vence o campeonato local ou é um enfeite natalino para ser usado em data comemorativa.
Em todos os anos que estou aqui, quase fui atropelado por uma caralhada de imbecis no volante. Gente que acha porque tem um carro tem o direito de passar em cima das pessoas. Os piores motoristas de Curitiba são velhos, playboys e taxistas. Mês atrás uma taxista tocou meu pé propositalmente, tentei conversar com ele, mas como conversar com alguém que diz: “A culpa é sua!”.
Uma pessoa limitada mentalmente sempre nivela sua vida por baixo, pelos piores, pelos erros que ele só consegue enxergar no vizinho. Uma vida medíocre, fortemente carregada de negatividade e depressão. Como ignoram sua personalidade, os curitiânus, consequentemente Curitibosta, se afunda mais...


Tradição cultural quinta: a cultura curitiânus.

Falaram-me de cidade modelo, mas na cidade os centros culturais são excludentes, as noites são somente jovens bêbados em casas noturnas ouvindo música anêmica. Em curitibosta a cultura faz questão de fugir dali para Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte ou outras capitais”. Civil cinco.

Dan Brown, Paulo Coelho, J.K Rowlings, Içami Tiba, Augusto Cury, R.R. Soares, E.L. James etc. Estes sãos os livros que os curitiânus compram e leem sem pestanejar. Literatura sobre fantasmas, duendes, relação sexual via fotossíntese, conspirações, óvnis, e todo tipo de ladainha para quem não tem assunto com ninguém e nem deseja.
Henrique e Diego, Ivete Sangalo, Luan Santana, Gusttavo Lima, Gabriel Valim, Claúdia Leite etc. Estes são os artistas que bombam entre os curitiânus. Enchem as ruas, os bailes, os centros comunitários, as arenas, o inferno com essa sonoridade tipicamente estéril. O curitiânus gosta sexualmente de ser sodomizado. Em sua vida pública prefere cultura alegre, que fala de amor, amizade, sexo. Enfim, tudo o que ele não é e não faz.
Partindo desta premissa já conseguimos fazer um mapa cultural de Curitibosta; superexposição de um cenário banal e total exclusão da arte. Lugares transbordando gente bêbada e irresponsável, museus vazios. Inexistência de bibliotecas com livros bons, modernos... Centros culturais vazios. Festas com fantoches da moda sendo tratados como deuses. Um grupo de música de boa qualidade terminado por mês. Dezenas de duplas que só cantam sobre mulher e bebida nascidas por semana.  
Tenho sido uma testemunha do fracasso nesta cidade de bosta. Diariamente tenho vontade de pegar meus livros e sumir deste pesadelo. Só não o faço ainda porque não planejei algo melhor.
Todo final de semana são pancadarias em frente às boates, gente em coma alcólico nos hospitais, jovens assassinados, estupros em banheiros, alta contaminação de SIDA, guerra entre gangues, assaltos. Esta aí a cultura de Curitibosta...
Não bastasse essa narrativa escabrosa ainda temos a filha da putagem de gente que diz apoiar a cultura independente (a cultura que não foi mendigar dinheiro para prefeito borra tintas e não quis desperdiçar a criatividade fazendo redação para edital), mas só aparece nos lugares para ganhar cerveja, entrar de graça, ou simplesmente nem aparecer.  Pagam 380 reais para ver uma caveira gringa caça níquel estadunidense, mas acha caro cinco reais para ver várias pessoas que não aceitaram serem cooptadas e querem sair desta grande bolha imbecil.
Tentei ajudar, mas recebi em troca cobranças absurdas, exigências de gente afetada, tornando quase um escravo de favores para gente que acha que é sofisticada, culturalmente expansiva, justa. Quando na verdade são crápulas com atitudes dignas de um Judas.
Deveriam aterrar Curitibosta inteira com o lixo produzido no mundo.  A única coisa que esta cidade produz é governador ladrão para roubar o estado inteiro. Só isso, somente isso, nada mais que isso.


Tradição cultural sexta: sendo uma ou um curitiânus.

A prática relacional nesta cidade é basicamente assim. Se você é uma curitiânus quando solteira se comporte como uma santa, como uma Madre Teresa, Maria mãe de Jesus, virgem, uma criança inocente. Daí quando um curitiânus te der um beijo trate logo de casarem e transforme-se numa puta, Madalena, vagabunda mentirosa, traidora e tudo o que tua boceta conseguir para te beneficiar. Se você é um curitiânus quando solteiro finja ser macho, viril comedor de harém inteiro, beberrão, puto, machista, drogado resistente, roqueiro sexista. Quando receberes o primeiro boquete case e casado transforme-se em uma banana, corno manso, afetado, autista, dinheirista, pilantra e bem vestido. SEJAM FELIZES EM CURITIBOSTA!!
Os únicos lugares que tem bastante público no meio de semana são farmácias, igrejas e clínicas psiquiatras. Todo mundo morrendo feliz com cara de merda derretida.
Curitibosta é a cidade do fracasso contínuo. Nada dura é uma cultura fragmentada, terra infértil das artes. Cultura aguada. Arte é ficar tocando punheta com caco de vidro para falar que sofre, para falar que sente. Mas uma cidade purista, não ama, não se relaciona só pode produzir mongóis arrogantes, cópias distorcidas de gêneros rotuláveis. Produz plágio, não originalidade. Produz merda, não ouro... curitibosta.
Nada mais resume a cultura de Curitbosta do que um galpão criado por especuladores imobiliários. Feito às pressas, não tem nada, só umas apresentações de empreendedorismo chinfrim de como se dar bem na vida e uns grafites realizado por gente que foi enganada.

Espero que não confundam isso com a cidade de Curitiba nem com a população que aqui nasceu. Mas como um bom curitiânus sempre confunde as coisas é para vocês mesmos que tudo isso foi escrito. Vão se foder!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário