O livro é uma exploração da música caótica criada nos anos após o punk. O jornalista Simon Reynolds celebra o espírito futurista de bandas como Joy Division, Gang of Four, Talking Heads e Devo. O que resultou em inúmeras inovações na música, letras, performance e estilo que continuou até o anos oitenta com os vídeos savvy synth-pop de grupos como Human League, Depeche Mode e Soft Cell, cujo sucesso coincidiu com a ascensão da MTV. Recheado de conhecimento, anedotas e povoado por personagens carismáticos, o livro recria o idealismo, a urgência e emoção de um dos períodos mais importantes e difíceis da história da música popular. (Inglês, formato EPUB).
O termo "retromania" foi cunhado
pelo jornalista americano Simon Reynolds. Para ele, "os primeiros dez anos
do século 21 acabaram sendo a década do 're'". "Re" de refazer,
recuperar, retorno. Na música, que é o assunto específico de Retromania: Pop's
Culture Addiction to its Own Past ("O vício da cultura pop em seu próprio
passado", em uma tradução livre), ele cita um surto de volta de bandas
antes extintas (por exemplo, Pixies, My Bloody Valentine, Rage Against the
Machine, Faith No More) como indício de que estamos voltando no tempo.
Ou quase isso.
Reynolds diz que "nunca houve uma
sociedade na história humana tão obcecada com os artefatos culturais de seu
passado imediato" como a nossa. Estamos, para ele, voltando nossas
atenções para o passado de uma maneira que nunca havíamos feito. Um dos
principais aliados nisso é a internet. Com milhares de discos, vídeos e textos
disponíveis, temos um arquivo que antes ficava restrito a bibliotecas. E ainda
temos a capacidade de armazenar nosso passado imediato como nunca antes.
Portanto, elementos vindos de um passado razoavelmente distante estão, aos
poucos, voltando à moda e sendo consumidos como novidades.
Retromania é o primeiro livro que examina a
indústria retrô colocando a questão: É esta retromania uma sentença morte de
alguma originalidade e distinção de nossa era? (Inglês).
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