Todos os partidos políticos
brasileiros são canalhas, fato. Isso, claro, não quer dizer que todos os políticos
são safados, grande parte de fato é, mas existe uma minoria que luta contra um
sistema que prova diariamente para todos nós que não funciona, beneficia
somente uns e sustenta-se por meio do massacre de muitos.
Atualmente somos dirigidos por vários
partidos políticos, ora mesclam-se ora distanciam-se, mas analisando a
conjuntura política nota-se que o que reina é algo meio fascista meio liberal.
Um alerta de que vivemos atualmente
sob um regime meio fascista é notar que no fascismo o grande empresariado tomou
conta do Estado, empresas foram beneficiadas, entre outras coisas. Sendo assim,
um sintoma fascista é quando o poder privado toma conta do poder público. Agora
veja esta pesquisa realizada por Adriano Belissário: http://apublica.org/2014/06/as-quatro-irmas/
Outro sintoma de um regime fascista é
você alterar a realidade, distorcê-la a fim de beneficiar um sistema injusto ou
um grupo ideológico. Um exemplo foi quando a atual presidente do país – Dilma Roussef
– afirmou que quem ganha R$ 291,00 por mês era classe média e classe média alta
alguém que ganhasse R$ 641,00 por mês. Esta informação consta no site do
próprio governo http://www.sae.gov.br/site/?p=17351.
Porém, a realidade é bem diferente,
pois ninguém sobrevive no Brasil com R$ 291, 00 reais e para um casal viver de
forma digna nas grandes capitais são necessários mais de R$ 2,500 reais, e este
casal não pode ter filhos. Se achares que exagero, veja quanto o DIEESE considera
que deva ser o salário mínimo para o mês de junho: R$ 2.979.25. http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html
Este regime meio fascista meio liberal
que vivemos atrai muita gente ingênua, semialfabetizada, idiotas úteis, mamonistas,
militontos truculentos e para estes é necessário construir uma tropa de
desinformação e isto o PT (não só ele) conseguiu construir perfeitamente. Os
ditos blogueiros progressistas que acusam qualquer um de direitista, tucano e coxinha,
estigmatizam os contrários a este governo falcatrua. Uma boa reflexão é este
texto do Bruno Cava: Reductio ad coxinha. http://www.quadradodosloucos.com.br/4405/reductio-ad-coxinha/
É verdadeira a alegação que o Brasil obteve
ganhos sociais, mas são necessários muito mais. Hoje o país tem um sério
problema de pobres com problemas de coração (dieta rica em gordura hidrogenada
e animal) crianças hipertensas, 40% da população obesa, 550 mil presos, entre
eles ativistas, 56 mil homicídios, a maioria assassinada pelo Estado e tráfico.
Os problemas poderiam ser generalizados em cima dos grandes temas: saúde,
educação, moradia e segurança, mas o PT junto com vários blogueiros transformaram
isto em pauta da direita como resume este comentário encontrado em um blogue
petista: “Sou favorável às prisões. São todos oportunistas, só querem
destruição, arruaça e confusão”.
Indo além destes e outros problemas
que este governo continua alimentando existem alguns que deveriam ser
considerados por qualquer um que preza por um sistema democrático saudável e
que o PT, no continuísmo deste sistema execrável perpetua e/ou não debate.
A livre associação no país está
ameaçada. Em São Paulo e no Rio de Janeiro a polícia tem reprimido duramente
esta prática: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/07/ato-contra-prisoes-termina-com-detidos-no-centro-de-sp.html
Democracia participativa nunca
existiu. Um governo que provavelmente vai ganhar a eleição com menos de 40% da intenções de votos já é uma prova que nossa participação na democracia é bem distorcida ou
quando você é obrigado a seguir as regras da multidão. Democracia participativa
não funciona com coerção e respeita a individualidade de todos seus cidadãos.
No entanto, como mais uma vez resumiu
Bruno Cava, a realidade tem sido bem distante de novas conquistas sociais:
“Dilma
retirou de seu programa de reeleição a democratização da mídia. Também não
constam a legalização do aborto, legalização das drogas, kit anti-homofobia,
progressividade tributária, desmilitarização/reforma das polícias, nem algum
tipo de guinada na política de direitos indígenas (inclusive terras), entre
outras pautas fundamentais. Pelo contrário, o programa da reeleição parece ter
sido escrito para garantir o inverso disso, atendendo por "razões
estratégicas" às alianças com ruralistas, grandes empresários, donos de
capital e religiosos conservadores de várias correntes. Desse jeito, a direita
não precisa que um candidato ganhe: basta cobrar garantias da esquerda no
poder, que ela se encarrega de recuar suas pautas até quase não se distinguir
mais da própria direita. Por "razões estratégicas", claro. E depois
"esquerda que a direita gosta" são os outros”.
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