quinta-feira, 17 de março de 2016

Músicas para alimentar o espírito.

Da região de Tuva o gênero Khoomei (cantos guturais e bifônicos) é uma técnica que produz dois ou mais sons simultaneamente, uma espécie de rouquidão que é criada entre a faringe e a boca.




Oriundo da Índia Islâmica, de origem do século XIV, o Qawwali é uma expressão musical do Sufismo. No Paquistão a palavra significa "o que se diz bem". Aqui também temos mescla de polifonia persa e ragas indostánicas. Existem histórias que quando as ragas eram cantadas toda a cidade entrava em silêncio absoluto para escutar melhor as teorias, fechavam os olhos e deixavam serem arrastados pelo que escutavam.




O Maqam é um gênero bastante explorado no Iraque e no mundo árabe significa um modo de música tocada pelo estado de ânimo e inspiração. O gênero tem o alaúde como instrumento principal, como a Bossa Nossa tem o violão.




O Kirtan é uma música devocional indiana, são mantras cantados para os Deuses e Deusas. São maneiras de entrar em estados meditativos. Bastante praticada no hinduísmo. 




Nasheed são canções islâmicas que remontam a história do Islamismo e a vida do muçulmano, as letras vão de súplicas a Alá até narrativas de Guerras. Atualmente o Estado Islâmico tem utilizado Nasheed em todos os seus vídeos.




Daimismo são canções, também chamadas de Hinos, da religião do Santo Daime criada pelo brasileiro Mestre Irineu. As canções bem como a religião trabalham com sincretismo religioso. Os Hinos vão do catolicismo até religiões africanas, esta mistura se dá também em suas músicas.




Cantigas de Candomblé são uma variação enorme de batidas, volume e propósitos. As cantigas são maneiras de convocar as várias entidades da religião para amparar os vivos. 

















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