O dia de hoje, 20 de janeiro, deve ser lembrado como o dia em que os internautas venceram. O mundo inteiro fez diversas manifestações e protestos - desde ataques do Anonymous a sites do governo e órgãos relacionados à indústria do entretenimento, até empresas que deixaram seus sites fora do ar para mostrar-se contra o SOPA, ou Stop Online Piracy Act. Depois de tanto barulho, Lamar Smith, o principal apoiador do projeto de lei, abandonou a causa.
Segundo o Mashable, o Senador retirou o projeto "até que haja um amplo acordo sobre uma solução". Ele ainda comentou que o roubo de propriedade intelectual americana não é diferente de roubar um produto em uma loja, continua sendo ilegal e a lei tem que ser reforçada em ambos os aspectos.
Porém, Smith admite que há a necessidade de rever a abordagem a ser tomada para resolver o problema que, segundo ele, é causado por "ladrões estrangeiros que roubam e vendem produtos e invenções americanas".
De acordo com Smith, esse "roubo de propriedade intelectual americana" ocasiona um prejuízo de mais de US$100 bilhões (cerca de R$170 bi) anuais para a economia dos EUA, além de causar a diminuição de centenas de empregos no país.
Já a votação para o PIPA, ou Protect IP Act, foi adiada "devido aos recentes acontecimentos", segundo o Senador Harry Reid. O irônico, aqui, é que esse anúncio aconteceu apenas 2 dias após Reid dizer que não voltaria atrás com o SOPA.
Porém, baixada a poeira das comemorações da vitória da internet, os internautas não podem soltar as rédeas. Para o Anonymous, "o SOPA pode estar morto agora, mas a motivação para a promulgação das leis ainda está viva. Não parem de lutar por uma internet livre. Diga não à censura", concluíram.
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