Quem estava no Brasil ou quem sempre
esteve assistiu um dos espetáculos mais tragicômicos ocorridos na história
recente do país. Ocorreu a Marcha pela Família II , o retorno. Teleguiados pela
mídia menor babaquara representada por gente como Silas Malafia, Bolsonaro,
Olavo de Carvalho, Reinaldo de Azevedo, Raquel Sherazade, Rodrigo Constantino e
mais uma dezena de blogueiros débeis mentais, a marcha foi um pequeno exemplo da
democracia que estas pessoas desejam, a saber, pensamento único, tortura a quem
pensa diferente, queima de livros e uma sociedade
monoétnica em que negros ,índios e pobres não possam frequentar universidades –
só a cozinha e o elevador de serviço.
A Marcha que no Brasil inteiro não passou de mil e quinhentas pessoas foi oitenta por cento
constituída de tias que não trepam há mais de quarenta anos, senhores
sociopatas broxas, um casal de lésbicas
fascistas saídas de um filme de naziexplotation, eleitores do BBB, alguns
recepcionistas de quartéis militares que não fazem nada, fãs do Luciano Huck, a
mina que trampava comigo e foi demitida tempos atrás, nove pessoas com
Transtorno de Personalidade Paranoide, quatro misantropos, um casal homoafetivo
constituído de coroinhas e um vovô nazista. Os vinte por cento restantes eram
jornalistas atônitos e a esquerda festiva. Mais uma vez fico entristecido com a
ausência completa dos grandes anãos, cada vez mais difíceis encontrá-los
zanzando pela cidade e há tempos que completamente ausentes de vindicações
sociais. Estariam eles trampando para se fantasiarem de Fuleco na Copa de Merda
deste ano?
Os gurus "mainstream" supracitados diante da
baixaria apresentada nas ruas ficaram quietinhos. Os que incitam a massa
intolerante marchar rumo à Idade das Pedras não comentaram nada em seus veículos de defecação, simplesmente
ignoraram, mas continuarão jogando seus venenos conspiracionistas para
convencer cada vez mais lunáticos que o Brasil vive sob o comunismo.
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