Em diálogo com Lukács, Adorno e Benjamin, o estudioso alemão revisita as teorias estéticas de Kant, Schiller e Hegel para propor, à luz da Teoria Crítica, uma nova compreensão dos movimentos artísticos radicais do início do século XX, sobretudo o dadaísmo e o primeiro surrealismo. Mais do que a análise de movimentos específicos, esta obra criou novas categorias e tornou-se um marco não só para os estudos das vanguardas, como para a própria teoria da arte.
A discussão das idéias de Bürger segue hoje tão válida e pertinente como o foi em 1974, resistindo à passagem do tempo e instigando a discussão sobre as práticas artísticas do segundo pós-guerra. Livro obrigatório em bibliografias sobre o tema.
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